terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Repetição.
Eu já vi esse filme várias vezes, atuando, inclusive, como coadjuvante. Hoje ele não me convence mais.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Da chegada do amor
Elisa Lucinda
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Choro
Sempre que choro o faço sozinha. Os meus motivos são tão meus e tão doloridos que prefiro mantê-los ocultos. Tenho medo dos possíveis julgamentos que possa vir a ter. Assim, no abafado das minhas lágrimas, silencio e alivio minhas dores.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
sábado, 19 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Mim
Por causa de você, finalmente, penso em mim.
Imagen retirada da internet, por favor, não me processe. É apenas ilustrativa.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Guerreira
Guerreira. Ouço isso de vez em quando, mas guerreira? Sou nada! Sou frágil, fraca, carente. A armadura que em mim coloco é só uma forma de proteção para que não utilizem minhas fraquezas contra mim, como sempre o fazem.
Mas na minha fragilidade sou forte. Muito forte. Isso sim, eu sou.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Cuidado
Ando
meio cansada do convívo com pessoas que só me procuram quando precisam
de algo. Se estou doente, carente, ou contente não recebo uma ligação,
perguntado: Tá melhor? Precisa de alguma coisa? Conte comigo. A gente se
doa, está sempre disponível, mas não tem retorno. Ainda tem aquelas que passam mensagem, perguntando: melhorou? Mas isso é de um vazio, desprovido do verdadeiro sentimento de cuidar... Me leva a pensar que são só palavras... Nada mais. Não quero flores,
fogos ou champagne. Só preciso de presença presente... Saca?
É isso.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
Fiquei pensando na música do Roberto Carlos "esse cara sou eu" e digo mesmo:
Se o cara me acordar, no meio da noite, pra me dizer que me ama, ele vai ficar sem ter pra quem dizer, oh...
Caramba, não tem o dia inteiro pra dizer isso, teria que vir pertubar meu sono sagrado de beleza?
Caramba, não tem o dia inteiro pra dizer isso, teria que vir pertubar meu sono sagrado de beleza?
Eu hein, tô fora.
Ei, não é que não seja romântica, mas, dá licença, tem outras horas né não? Esta ação é meio obsessiva e de pessoas "especiais" tô é correndo com medo.
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