Uma chuva nostálgica que me deixou com uma sensação de algo incompleto.
Lembrei de um tempo em que dançávamos agarradinhos...
Os pés mal se mexiam...
Era possível sentir os músculos, o cheiro do cangote...
Quando estávamos em um baile havia primeiro aquela troca de olhares até que o rapaz vinha se aproximando.
O coração palpitava a 1000 por hora, a cabeça fervia: ele vai me tirar pra dançar!
Ele estendia a mão em convite, juntávamos os corpos e íamos pelo salão, quase flutuando, por vezes a cabeça recostada no peito dele...
Momentos marcantes que perpetuavam por dias.
Hoje, só resta a saudade desses momentos tão bons.
Dança-se cada vez menos agarrado, infelizmente.
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