segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu não SOU. Eu ESTOU alguma coisa.




Ninguém É nada. 

Todo mundo ESTÁ alguma coisa.

sábado, 26 de junho de 2010

Construção X Ruína

As coisas que apresento parece que ainda estão em construção, 

mas dentro de mim já são ruína.

 

 

 

Quando tenho uma idéia qualquer, no primeiro momento acho a melhor idéia do mundo, mas no minuto seguinte...

 

Já foi.

 

Já o era.

 

 

 

 

"Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros - cada um sente
O que julga, e é um erro imenso."

Fernando Pessoa
"Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, (...). O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar correr o risco de viver seus sonhos. Coragem... Coragem... Coragem é não buscar desculpas para ser feliz..."

Chales Chaplin

domingo, 20 de junho de 2010

Greve no Cemitério

No Acre acontecem coisas inusitadas.
Em Xapuri tem um cemitério.
Nesse cemitério tem um coveiro.
Esse coveiro é o único detentor das chaves do cemitério.
Há algum tempo o coveiro, o seu Valdemar Mendonça, ficou três meses sem receber seu rico salário.
Ele revoltado, e com razão, fez GREVE!
Ninguém entraria ou sairia do cemitério, até porque sair era mais difícil (hehe).
Num belo dia morre um rapaz.
Seu Valdemar, de greve, não fez a cova e não deixou que a família do morto entrasse. Ele ficou sentado bem na frente do portão, com as chaves balançando na mão, dizendo:
- Enquanto eu não receber meus atrasados, ninguém entra!
Puxou o seu cigarrinho e ficou fumaçando... Nem moral pro povo.
A família do finado teve que transgredir a lei. 
Pularam o muro levando o caixão, fizeram a cova e finalmente aquele moço, privado da vida, pode descansar em paz.
Nunca tinha ouvido falar de um coveiro grevista.
Só no Acre e em Xapuri!
O resultado?
Todo dia ele ia pra frente do cemitério grevar, até que regularizaram a situação dele.
Ainda bem, já pensou?!

domingo, 13 de junho de 2010

A Minha Raiva

Se tem uma coisa que me dá raiva é quando eu to com raiva.
Eu tenho raiva de ter raiva, e quanto mais raiva eu tenho mais fico com raiva porque to com raiva.

Nesse processo vou me acalmando pra que a raiva crecente, não me domine e me deixe louca da vida, com muita raiva e com mais raiva ainda por está com raiva.
Ah! Quer saber?!!
Esquece!
Vô é parar q
ue ja ta me dando é raiva...

sábado, 12 de junho de 2010

A Morte

Na verdade eu não tenho medo da morte ou de morrer.
O que me causa pânico, tristeza é ter que fechar os olhos
e parar minha existência nesse plano.
Não poder mais viver as coisas boas dessa vida.
 "O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa."

Eduardo Galeano

Política no Brasil

Ouvi uma vez, em algum lugar, não sei de quem
algo que me marcou e que acredito profundamente.
Eis:
"O Brasil só vai ter jeito quando os políticos
colocarem seus filhos em escolas públicas e
consultarem suas mães, famílias e familiares em posto de saúde" 
É isso aí!

"O Conto do Sábio Chinês"

"Era uma vez
Um sábio chinês
Que um dia sonhou
Que era uma borboleta
Voando nos campos
Pousando nas flores
Vivendo assim
Um lindo sonho...
Até que um dia acordou
E pro resto da vida
Uma dúvida lhe acompanhou...
Se ele era
Um sábio chinês
Que sonhou
Que era uma borboleta
Ou se era uma borboleta
Sonhando que era
Um sábio chinês..."
Raul Seixas







"Canto para minha morte"

"Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?


Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo, mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite..."


Raul Seixas 

Tem momentos que eu penso desse jeitim aí...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."
 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pensamento variado





É complicado dizer o que tô pensando "agora"...
O "agora" pode ser o antes... 

Ou o depois...
O pensamento é sempre rotativo, rotatório...
É um infusório de idéias alternadas
que por muitas vezes, tá
numa inacção medonha!

Só isso!
Sandra Buh