quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe por provar o contrário"

Albert Einstein

terça-feira, 25 de maio de 2010

Síndrome da segunda apresentação

Tô realmente chateada.
Sofri hoje a síndrome da segunda apresentação.
É o seguinte: todo espetáculo de teatro tem primeiro a estréia.
É uma adrenalina só, as pessoas em polvorosas, sem saber se vai dá certo, sem saber como o público vai reagir, se vai lembrar o texto, marcações...
Ahhhh!!
Um nervosismo doido.
Chega a hora...
Uma vontade louca de ir ao banheiro fazer um pips...
Um número dois...
Quem fuma, queima um cigarro atrás do outro.
Os familiares e amigos lá fora, esperando pra ver você estrelar, todos orgulhosos!
E o elenco vestindo figurino, fazendo maquiagem...
Corre...
Corre...
Corre...
Gela as mãos...
Dá um frio na barriga...
Eita!
Tocou o terceiro sinal...
É AGORA!
Começa o espetáculo.
O sangue correndo a todo vapor pelas veias. Você lembrando das instruções do diretor, parece que ele ta falando ali, naquela hora e vai dando o máximo de sí.
Acabou...
Aplausos!
Perfeito!
Com um monte de falhas, mas...
PERFEITO!
Aí é só festa, sorrisos, abraços, felicitações, cervejas...
Chega a segunda apresentação e com ela a maldita SÍNDROME...
Tudo dá errado...
Tu-do!
Marcações, ritmo, texto, figurino, sonoplastia, luz, etc, etc, etc...
É um horror!
Você vem pra casa arrasado, se sentindo o último dos últimos...
Uma vontade louca de falar com todos da platéia, pedir desculpas, ou então pedindo a Deus que nunca os encontrem pela rua...
É essa a síndrome da segunda apresentação!
É doída...
E o que é pior, sem volta!
Ai, ai!
Como é uma síndrome, a gente não sabe muito o porque que ela acontece.
Talvez por execesso de confiança, ou por não ter a mesma adrenalina...
Realmente não sei.
Antes eu dizia: Cara, eu odeio estréia!!! Se pudesse não ia nem na minha!
Mas, de hoje em diante, eu digo: odeio A SÍNDROME DA SEGUNDA APRESENTAÇÃO!!!

sábado, 15 de maio de 2010

Boca de Mulher 2010


Há 21 anos várias mulheres se reunem e fazem um show, regido por elas, intitulado: Boca de Mulher.
A cada ano o Boca (como é carinhosamente chamado), traz um tema diferente, e esse ano foi "Acreanas".
Várias músicas de compositores acreanos. 
Acreanos nascença ou de coração.
Eu ja participo deste show há algum tempo, seja com poesia, texto teatral ou com música.
Veja bem, não sou cantora, sou atriz. Eu finjo ser cantora e as pessoas acreditam...
Na verdade a personagem que canta chama-se Gil Costa. Ela é a personagem que eu criei pra cantar.
Voltando ao show, esse ano escolhi carinhosamente a música de Clenilson Batista: "A Pomba".
Adoro Clenilson, além dessas músicas ele tem outras maravilhosas, poéticas, profundas
Mas, como gosto da sacanagem...
Bem, minha amiga postou no youtube, se você quiser conferir
Dá um pulinho lá...

http://www.youtube.com/watch?v=8S5Mn6t9jdc

Se tiver medo de clicar nesse link, é só digitar: sandra Buh que to euzinha lá....

Abaixo a letra dessa música:

A POMBA – Clenilson Batista
No pombal da minha vizinha aconteceu o caso engraçado
De uma pomba e um pombão e um pombinho apaixonado
E desse caso de amor foi que veio a inspiração
Foi com pena do pombinho
Que eu fiz essa canção
Ai,ai, ai.
Que eu fiz essa canção

Coitadinho do pombinho
Ta gamado pela pomba e eu não
Mas a pomba nem lhe dá atenção
Ta gamada no pombão
Mas o pombinho não desisti
E pega a pomba
E alisa a pomba bá bá
E cheira a pomba bá bá
Segura a pomba
Não deixa a pomba voar

Os amigos do pombinho dizem que ele sofre atoa
Ele diz que não tem culpa se a pomba é muito boa
Que não existe no pombal uma pomba mais bonita
Que ele não troca a pomba por urubu nem piriquita ai ai
Por urubu nem piriquita

Refrão
O pombão diz pro pombinho que vai lhe quebrar os ossos
Que não mexa com sua pomba, pois ainda é muito moço
Que ele espere mais um tempo, que tem que crescer um pouc
Pra então se encher de pomba
Do Rabo até o pescoço aiaiai
Do rabo até o pescoço

Refrão
E por aqui eu vou ficando, pois não quero ir mais além
Pois eu não gosto de pomba e nem de pombão também
Mais não sou contra que goste e vou deixar o meu recado
Quem quiser goste de pomba
De quati ou de veado aiaiai
De veado ou de quati

quinta-feira, 13 de maio de 2010

GENÉRICA

Trabalho na educação há alguns anos, atuando no Ensino Especial com um contrato temporário, que sempre inicia em março e encerra em dezembro.
Assim como eu, tem mais um montão de gente, os chamados “Contratos Provisórios".
Costumo dizer que não sou Provisória, sou GENÉRICA!
Veja bem, genérico é o produto que contém os “(...) mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, (...) podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial”, ou seja, GENÉRICA.
É definido que o “produto genérico é um produto similar a um produto referência e que comprove intercambialidade (...)”
É exatamente o que acontece: somos professores com a mesma titulação (ou mais), mesma eficiência (ou até mais, pois para garantir o contrato no ano subsequente temos que mostrar trabalho), somos similares, mas com valor de mercado inferior, porque o professor de contrato provisório recebe 80% do salário do professor efetivo (acho que é esse o valor).
Não consigo entender o porquê de não haver concurso para efetivar -nos.
Viver na insegurança é muito ruim, você não pode fazer planos em longo prazo, porque não sabe o que será no ano seguinte.
Eu sou GENÉRICA, mas um dia me tornarei efetiva.
Eu creio é em Deus, que é santo velho!!!
     “A inteligência é como um pênis. Pois, o que é o pênis? No seu estado normal, é um apêndice ridículo, flácido, que realiza funções excretoras automáticas. Mas, se provocado pelo desejo, ele passa por incríveis metamorfoses que lhe dão a capacidade de ter prazer, de dar prazer e de criar vida.
      Se não há desejo é inútil que a cabeça lhe dê ordens... "


(Rubem Alves)

sábado, 8 de maio de 2010

Nada! Mais nada mesmo!
Nada no mundo justifica a violência.
Seja agressão física, moral ou espiritual.
Nada justifica.
Nem de homem contra mulher, nem mulher contra criança, nem criança contra criança, enfim,
NADA JUSTIFICA UM ATO VIOLENTO.


"Toda força bruta representa nada mais do que um sintoma de fraquesa"
(Zé Geraldo)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ladrão

Rapaiz, não sei porque que existe ladrão. Essa classe que tanto incomoda e amedronta a população.
A gente vive num inferno, sempre olhando pra traz, cuidando da bolsa, da casa, da vida.
Essa classe ta tão grande que já não ta cabendo mais na cidade. Eles agora atacam na zona rural também
Naõ importa se você é pobre, classe média ou rico eles levam tudo.
É ladrão nas casas comerciais, exorbitando os preços.
É ladrão nas instituições financeiras que cobram taxas e mais taxas.
E ladrão nos bairros periféricos, que tomam de ti pra manter o vício dos entorpecentes.
É ladrão nas casas governamentais (Assembléia, Câmara dos vereadores, Esplanada, etc)
Enfim, tô de saco cheio de ficar me resguardando de ser livre, sem precisar gradear minha casa e colocar cadeado em todas as portas, colocar alarme na moto, carro.
Ter que gastar dinheiro com seguro! 
Pense.
Podendo investir em outra coisa. Perfume, por exemplo.
Um dia desses meu alarme disparou e minha colega disse:
- Buh, acho que é tua moto!
Eu fiquei parada... ouvindo...
Porque pior que o alarme disparar é ele disparar e o som ir se afastando e tu chegar e ter só o vazio.
Graças a Deus era só uma adorável borboleta.
Juro que queria uma forma de extinguir essa classe dominante que tanto me atormenta.
Ai, ai...