quarta-feira, 13 de julho de 2011

Depre

Oh negocim ridículo esse lance de depressão!
A gente sabe que tá deprimida, mas não consegue se livrar dessa cor cinza que envolve a alma.
E sabe o que é pior? 
As vezes, penso que no fundo, mas bem no fundo mesmo, a gente gosta dessa dor, essa tristeza perene que não tem motivo aparente.
Vivo a falar que o ser denominado humano gosta mais das coisas tristes que das felizes.
Quer um exemplo?
Veja bem, tem um grupo de pessoas rindo, gargalhando, eufóricas, aí os transeuntes passam e nem olham, nem se interessam pra saber porque elas estão felizes.
Aí... (arre! Tô igual o Brecht, contando uma mesma história com duas situações kkkkkkkkkkkkkkkkk)
Voltemos. Aí, tem um grupo de pessoas, uma delas chora copiosamente, outras choram porque estão vendo a outra chorar - Não é assim? E comum ouvirmos em rituais fúnebres: "Ah, maninha vi fulano chorando aí eu não aguentei!" pois é.- aquele grupo de pessoas está lá, uns chorando e outros consolando.
O transeunte passa, vê aquela situação, imediatamento pára e pergunta: O que foi? Que que aconteceu?  
Os outros vão logo contando a história triste, que em minutos se espalha....
Por que não fazemos o mesmo com a situação feliz?
Porque o ser dito humano gosta da tristeza, gosta de sofrer, como se isso o levasse a uma catarse.
Depressão?! 
Desprazer entranhado no âmago que aflige... tortura... esvazia a vida...
Por que, p-o-r  q-u-e não conseguimos nos libertar?
Por que conseguimos falar do problema, dizer que ele está presente, mas não conseguimos nos desprender do sabor amargo da depressão?

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