O ator deve assemelhar-se a uma árvore.
E tem que ser uma árvore frondosa: cheia de galhos, flores e frutos.
É função do encenador podar os galhos para que fiquem na medida certa e
é função do ator, depois de podado, dar flores, ou seja, inebriar o público com sua beleza e perfume.
A terceira etapa é o dos frutos, em que o ator ensina a outrem o que aprendeu.
Pra mim é esse o processo.
Nunca um encenador vai fazer com que uma árvore, seca, murcha seja bem visível aos olhos da platéia. É complicado quando o ator fica travado, esperando que o o encenador crie as movimentações e repasse ao ator.
Liberte-se! Se der na telha pule, vire de cabeça para baixo e fale o texto!
O momento de experimentar, criar e principalmente errar é nos ensaios.
Garanto que vai ser uma experiência fantástica.
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